'Homem certo, na hora certa', diz Silvio Almeida sobre Dino no STF

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, elogiou a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que o seu colega na esplanada dos Ministérios, Flávio Dino (PSB), da Justiça, ocupe a vaga deixada por Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação foi formalizada nesta segunda-feira (27) e ainda deve ser confirmada pelo Senado Federal, em sabatina que foi agendada para o mês que vem.

Em entrevista à Itatiaia, Almeida elogiou o trabalho de Dino e que ele possui todos os requisitos constitucionais para assumir o cargo.

"O ministro foi uma das melhores pessoas que conheci até agora, dentre as várias, do governo federal. Sempre foi muito cordato, firme nas suas posições. Sobre os requisitos constitucionais para assumir o cargo, ele tem todos, e de sobra: reputação ilibada, notável saber jurídico e é um homem que tem experiência nos Três Poderes do estado brasileiro", afirmou.

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A despeito de críticas de alas ligadas ao governo, de que o presidente Lula abriu mão de indicar um jurista ou uma jurista negra para a vaga aberta no STF, Silvio Almeida garante que Dino é a "indicação certa".

"É o homem certo, na hora certa. Se confirmada pelo Senado Federal, será um dos maiores ministros da história do STF, pelas qualidades que tem", reconhece o ministro.

Em uma publicação em rede social, Flávio Dino disse que a indicação formalizada por Lula o "honra imensamente".

"Agradeço mais essa prova de reconhecimento profissional e confiança na minha dedicação à nossa Nação", afirmou o ministro, que disse que irá dialogar com os senadores em busca de apoio para garantir a vaga no Supremo.

Dino foi eleito senador da República nas eleições de 2022, pelo Maranhão, seu estado natal. Após dois mandatos como governador, o socialista foi eleito por 61,6% dos votos válidos, derrotando seu antigo aliado, Roberto Rocha (PTB), que obteve 36,2%. Caso seja confirmado no STF, sua suplente, Ana Paula Lobato (PSB-MA) é oficializada como senadora e continua no cargo pelos próximos sete anos.