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Ministro de Lula critica articulação de Bolsonaro para derrubar a reforma tributária: 'único derrotado é ele'

Senadores aprovaram a PEC da reforma tributária nessa quarta-feira (8); texto retorna à Câmara, e governo quer promulgação até dezembro

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Ministro de Lula critica articulação de Bolsonaro para derrubar a reforma tributária: 'único derrotado é ele'
Ministro Alexandre Padilha cumprimentou o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, pela aprovação da reforma tributária

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, criticou nesta quinta-feira (9) a articulação de Jair Bolsonaro (PL) com membros da oposição para tentar derrubar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, aprovada no plenário do Senado Federal nessa quarta-feira (8). A mudança no sistema tributário vigente é a principal pauta econômica do governo Lula, e é uma possibilidade discutida pelo parlamento brasileiro há 40 anos.

Padilha afirmou que o ex-presidente não se dedicou à tramitação da reforma no Congresso Nacional e disse que o único derrotado com a aprovação é Jair Bolsonaro. “Mais uma vez, tentou impedir uma reforma tributária neste país. Ele [Bolsonaro] tentou impedir quando sentou em cima desse debate durante o governo dele e tentou impedir ainda na Câmara e no Senado. Quero agradecer a vários parlamentares da base e da oposição, que tiveram uma posição firme de aprovação da reforma tributária”, disse. “O sinal é claro, evidente, as duas Casas querem que seja aprovada e promulgada [a reforma tributária] ainda neste ano”, acrescentou.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), agiu como interlocutor entre Jair Bolsonaro e os integrantes do partido no Congresso Nacional pela rejeição à reforma tributária. A pressão se intensificou quando, nessa quarta-feira à tarde, antes das votações em primeiro e segundo turno, ele esteve com aliados na sede do Legislativo. Apesar da aprovação no plenário, o placar foi apertado com 53 votos a 24 em ambos os turnos; 49, pelo menos, eram necessários para aprovar a PEC.

Agora, o texto retorna à Câmara dos Deputados para análise e discussão das alterações feitas pelo relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM). O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, deseja promulgar a PEC ainda em dezembro para ela começar a valer em 2024, seguindo o calendário também desejado por membros do governo.


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