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Quem é Shani Louk, a DJ alemã-israelense sequestrada e morta pelo Hamas?

Artista participava da rave Universo Paralello em Israel, quando foi raptada pelo grupo terrorista; morte foi confirmada nesta segunda (30)

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Morte de DJ alemã foi confirmada nesta segunda-feira (30)

A mãe da DJ alemã Shani Louk, de 23 anos, confirmou a morte da filha, nesta segunda-feira (30). A artista participava da rave "Universo Paralello", atacada pelo grupo terrorista Hamas, no dia 7 de outubro, quando foi sequestrada. Até então, o seu paradeiro era desconhecido.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel também confirmou a morte da artista pelas redes sociais. "Estamos arrasados ​​em anunciar que o corpo da alemã-israelense Shani Luk, de 23 anos, foi encontrado e identificado. Shani, que foi capturada num festival de música e torturada e desfilada por Gaza por terroristas do Hamas, viveu horrores insondáveis", diz o comunicado.

"Nossos pensamentos e orações estão com os amigos e familiares de Shani durante esse pesadelo inimaginável. Que sua memória seja uma bênção", finalizou a nota.

DJ teria sido levada para a Faixa de Gaza

A DJ ficou mundialmente conhecida após sua mãe, Ricarda Louk, gravar uma série de vídeos pedindo que a filha fosse encontrada. No dia do ataque, um vídeo que mostrava uma jovem seminua na traseira de uma caminhonete, sendo levada por homens armados, circulou as redes sociais. A mãe de Shani afirmou que a menina era a DJ.

A artista teria sido levada para a Faixa de Gaza. Segundo a revista alemã "Der Spiegel", um amigo da família, que mora na região atualizava os parentes da DJ sobre o estado de saúde dela. Em uma das mensagens enviadas à mãe de Shani, ele disse que não foi autorizado a visitá-la no hospital onde ela estaria.

Em mensagem publicada nas redes sociais, em 9 de outubro, Ricarda disse que a filha estava viva e pediu para que as autoridades a retirassem do hospital. "Vocês precisam agir de forma rápida e retirar a Shani da Faixa de Gaza. Nós temos evidências de que Shani está viva, mas com uma séria ferida na cabeça e em condições críticas. Cada minuto é critico", afirmou a mãe.

A artista tinha cidadanias israelense e alemã, mas nunca morou no país europeu. Ela vivia com a família no sul de Israel, a cerca de 80 quilômetros da Faixa de Gaza.



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