Leituristas da Copasa cruzam os braços nesta segunda-feira
Os funcionários relatam que o número de leituras diária praticamente dobrou
Leituristas da FIMM Brasil, uma empresa terceirizada, que presta serviço para a Copasa, reclamam de descaso da empresa com os funcionários e decidiram interromper as atividades nesta segunda-feira (20).
Os trabalhadores reclamam que a empresa não disponibiliza kit de primeiros socorros, faltam uniformes e equipamentos de trabalho. Além disso, relatam o número excessivo de leituras diárias e exigência de tirar foto da leitura, o que tem gerado problemas de segurança, principalmente em vilas e favelas.
De acordo com eles, a média de atendimentos era entre 300 a 400 leituras diárias, mas que agora têm sido cerca de 600 por dia.
Wellington Gomes, funcionário da FIMM Brasil, relatou que a Copasa não realiza fiscalizações para garantir melhores condições de saúde. "A gente quer saber da Copasa como uma empresa ganha uma licitação e não há fiscalização. A gente quer saber desse descaso com nós, leituristas, por que não temos o mínimo que as outras empresas oferecem?", questiona.
Breno Almeida, também relatou os problemas vividos pelos leituristas com o aumento da demanda, principalmente durante o período de calor vivido em Belo Horizonte. "Infelizmente com esse sol rachando nós não estamos aguentando mais nada, 500 leituras no dia é muito para gente. E quando acabamos somos enviados para outro lugar para fazer mais 100 de pessoas que ficaram pendentes. Não nos dão um chapéu, protetor solar e nem uniforme, temos que usar o mesmo uniformes durante uma semana", relata.
A empresa é responsável por 70% das leituras realizadas em Belo Horizonte. Os funcionários se reúnem na frente da sede da Copasa, no bairro Santo Antônio, região Centro-Sul da capital.
Posicionamento da Copasa
"A Copasa informa que, nesta segunda-feira (20/11), foram recebidos na sede da Companhia representantes dos empregados do Consórcio Apuração Minas Gerais, responsável pelo contrato de Modernização e Execução da Leitura e entrega de contas na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Na ocasião, foram apresentadas e acolhidas suas demandas, que estão em análise pela Companhia, para serem tratadas junto aos gestores do Consórcio, de modo a promover a mediação entre as necessidades das partes.
A Copasa ressalta que estão sendo tomadas todas as medidas para resguardar a execução regular das leituras e entrega de contas, conforme calendário de faturamento."
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