Funcionários do Metrô, CPTM, Sabesp e professores prometem greve na terça, em SP

Funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) e professores prometeram uma paralisação a partir de 0h de terça-feira (28), em São Paulo. Nesta segunda-feira (27), às 16h, as categorias programaram uma assembleia para confirmar a paralisação geral.

Os trabalhadores e sindicatos que representam as categorias são contrários às propostas de privatizações, como de linhas de metrô e da Sabesp, e de cortes na educação. Entidades sindicais pedem a realização de um plebiscito para discutir as privatizações.

No caso do Metrô, os funcionários também protestam contra a demissão de cinco trabalhadores após uma paralisação em outubro. Em relação à privatização da Sabesp, o projeto tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A proposta já foi aprovada em comissões da Casa.

Com a greve dos trabalhadores, as linhas de metrô 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade de trens, ficarão sem funcionar. Funcionários de outras linhas, como a 7-Rubi e 10-Turquesa, também podem aderir à paralisação.

Linhas de metrô e trens que são concedidas à iniciativa privada não terão paralisação, como é o caso da 4-Amarelha e 5-Lilás. Diariamente, as linhas do Metrô e da CPTM, que ficarão paradas, transportam cerca de 4,2 milhões de pessoas.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), acionou a Justiça contra a paralisação das categorias. Ele pediu que a Justiça obrigue 100% dos funcionários públicos a trabalhar na terça. O governador também pleiteou que 80% do funcionalismo trabalhe fora do horário de pico de movimentação.