Brasil se prepara para exportar gelatina e colágeno bovino para Singapura

O Brasil vai mandar boa parte da sua produção de gelatina e colágeno bovino para Singapura. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) ontem (13). As negociações para a aprovação do Certificado Sanitário Internacional (CSI), exigido para o comércio desse tipo de produto voltado para consumo humano, duraram cerca de um mês.

Em 2022, o país asiático importou o equivalente US$ 62 milhões dos dois produtos, sendo aproximadamente US$ 6 milhões em gelatina bovina, principalmente da China, e cerca de US$ 56 milhões em colágeno, oriundo dos Estados Unidos.

Muita gente não sabe, mas o colágeno bovino é um insumo com diversas propriedades tecnológicas e nutricionais. É muito utilizado na indústria alimentícia, para a produção de gelatinas e assemelhados, embutidos, e como matéria-prima para a fabricação de remédios e cosméticos.

Esse novo anúncio soma-se à recente abertura do mercado de Singapura para crustáceos e moluscos congelados e para carnes bovina e suína processadas, o que deverá contribuir para o aumento do fluxo comercial com aquele país. A parceria foi conquistada graças ao trabalho conjunto do  Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Sobre Singapura

Singapura é uma cidade-estado localizada na ponta sul da Península Malaia no sudeste asiático, a 137 quilômetros ao norte do Equador. É formada por 63 ilhas e separada da Malásia pelo Estreito de Jor, ao norte, e das Ilhas Riau (Indonésia) e pelo Estreito de Singapura, ao sul. O país, de arquitetura moderna, é o que apresenta o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países asiáticos (9.° melhor do mundo em 2014). Seu território é bastante urbanizado, com uma arquitetura moderna e futurista e uma vegetação abundante. No entanto, falta chão. Por isso, mais terras estão sendo criadas por meio do processo de aterramento marítimo. O país foi fundado como um posto comercial da Companhia Britânica das Índias Orientais por Sir Stamford Raffles, em 1819.

(*) Com informações do Mapa.