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Mapa esclarece sobre vírus do Mosaico do Cacau confirmado no sul da Bahia

O vírus CaMMV não figura na lista de pragas quarentenárias do Brasil e, neste momento, a situação está sob controle

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Mapa está em estado de alerta com o surgimento do vírus CaMMV

Está confirmada a presença do Vírus do Mosaico Moderado do Cacau (CaMMV) em plantas de cacau no sul da Bahia. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informa que está acompanhando o caso e tomando as medidas preventivas para controlar a sua disseminação de forma eficaz.

Após suspeita de sintomas de virose em algumas plantas a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) do Mapa confirmou a presença do Vírus do Mosaico Moderado do Cacau (CaMMV – Cacao Mild Mosaic Vírus) na maioria das amostras enviadas ao Centro de Pesquisa do Cacau (Cepec).

De acordo com o Mapa, os testes foram realizados no exterior, em laboratório que detém a patente do método de identificação. As plantas coletadas apresentavam sintomas atípicos nas folhas, sugestivos de vírus, mas sem seguir um padrão.

“Embora tenhamos identificado o vírus CaMMV no Brasil, estamos tomando todas as medidas necessárias para proteger a produção de cacau do país e garantir que a segurança alimentar e a sustentabilidade da cacauicultura nacional não seja comprometida”, destaca a chefe da Divisão de Prevenção e Vigilância de Pragas, Juliana Alexandre.

O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária está acompanhando todos os procedimentos realizados pela Ceplac para o monitoramento das áreas afetadas.

O vírus CaMMV não figura na lista de pragas quarentenárias do Brasil e, neste momento, a situação está sob controle.

“Com a colaboração de todos os envolvidos, temos confiança de que superaremos esse desafio e continuaremos a prosperar na produção de cacau”, declarou Juliana.

Primeiro caso

De acordo com o Mapa, os primeiros achados na literatura são de 1943, no entanto, o conhecimento existente sobre o vírus CaMMV ainda é insuficiente para conclusões.

A situação

Os primeiros levantamentos em campo foram realizados por técnicos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) nas áreas experimentais do Centro de Pesquisa do Cacau (Cepec) em Ilhéus, na Bahia, em ação de pesquisa sobre vírus associados ao genoma do cacau.

No âmbito de suas ações de pesquisa, a Ceplac, coletou amostras de plantas sintomáticas e assintomáticas para envio ao laboratório parceiro nos Estados Unidos, que detém a patente do método de identificação, onde foi feita a confirmação da presença do vírus.

A Ceplac comunicou oficialmente a situação ao Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV), à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária (SFA) na Bahia e à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). Isso garante que todas as partes relevantes estejam cientes e envolvidas na resposta.

Neste momento, a Ceplac já está trabalhando em conjunto com parceiros nacionais e internacionais para desenvolver um projeto de pesquisa abrangente, o que permitirá o monitoramento da ocorrência do vírus no Brasil, implementação de métodos de diagnóstico avançados para compreender melhor os sintomas e possíveis impactos na produção de cacau.


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