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Laticínios Porto Alegre anuncia fábrica em Patos de Minas

Com investimentos da ordem de R$ 200 milhões, empresa quer dobrar produção até 2026

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Na fábrica de Antônio Carlos (MG), tudo é automatizado, desde a chegada do leite até a coagulação e fermentação

O diretor-presidente da Laticínios Porto Alegre, João Lúcio Barreto Carneiro, anunciou que a empresa pretende dobrar de tamanho até o final de 2026,  com investimentos da ordem de R$ 200 milhões. Uma nova fábrica será inaugurada em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, aumentando a capacidade de processamento e faturamento.  Atualmente, a Porto Alegre opera com quatro unidades industriais que, juntas, têm capacidade de processamento de mais de 1 milhão de litros de leite por dia. Três delas ficam em Ponte Nova (matriz), Mutum e Antônio Carlos, e uma está localizada no estado do Rio de Janeiro, no município de Valença.

Em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, fica o Centro de Distribuição e o escritório onde atuam as equipes de Marketing e Comercial. A companhia possui, ainda, quatro postos de captação de leite, localizados nos municípios de Muriaé, Rio Pomba, São Gotardo, em Minas Gerais, e Dores do Rio Preto, no Espírito Santo.


Queijo e Milho-Verde


João conta que o embrião da empresa nasceu há 31 anos, na Fazenda Porto Alegre, no município mineiro de Rio Doce, Zona da Mata. Em 1994, o laticínio foi transferido para Ponte Nova, captando 1.500 litros de leite por dia. Hoje, são captados 1,150 milhão de litros por dia de 2.500 produtores. “Eu me formei em Agronomia e fui trabalhar na fazenda. Depois de um tempo fora, voltei, fundamos o laticínio e começamos a vender de milho-verde na Ceasa”.


Fabricar queijo foi uma forma encontrada para aumentar a receita da fazenda. “Eu era o queijeiro oficial. Na quarta-feira, colhia o milho-verde, colocava no caminhão e pegava a estrada pra vender. Depois passei a levar o queijo também. “Mas o milho-verde foi super importante porque foi a primeira receita que tivemos  e que ajudava a agregar valor ao laticínio. O que a gente ganhava, investia”, contou. João disse ainda que o apoio da família foi super importante para que o negócio prosperasse. “Meu pai e meu irmão me emprestaram dinheiro”.

Automação garante mais vida útil


A fábrica de Antônio Carlos (MG) é uma das mais modernas do Brasil. Com tudo automatizado, não necessita de intervenção humana durante todo o processo. Desde a chegada do leite até a coagulação, fermentação e envase do leite, tudo é automatizado, o que garante um produto com uma vida útil maior. Essa planta, além do iogurte, o cream cheese, fabrica o queijo cottage, tem o queijo frescal. 




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