Quem não se qualificar, vai sobrar!
De acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, 23% dos postos de trabalho se modificarão nos próximos 4 anos
Já falei várias vezes neste espaço sobre o temor de que, num futuro próximo, tenhamos um número ainda maior de desempregados e, na outra ponta, escassez de mão de obra qualificada. Agora, um relatório do Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Fundação Dom Cabral no Brasil, é mais um estudo a prever que o avanço da tecnologia e as preocupações ambientais vão mudar a cara do trabalho no mundo.
Nos próximos quatro anos – isso mesmo, só quatro anos – a expectativa é que 23% dos atuais postos de trabalho se modifiquem. Alguns serão criados para atender novos mercados, outros passarão por adaptações, e, há aqueles que simplesmente vão desaparecer.
Se você puder, vá ao site do jornal Estadão, que publicou uma boa matéria a respeito, e poderá constatar que quem se qualificar pode ter dias melhores. Mas, quem parar no tempo, vai ficar sem o que fazer.
A pesquisa foi feita em 45 países, cada um com suas peculiaridades. No Brasil, a previsão é que 69 milhões de empregos sejam criados nos próximos anos, enquanto 83 milhões, eliminados. Ou seja, 14 milhões de vagas vão desaparecer. Isso significa dobrar o número atual dos que perambulam por agências de emprego, entregam currículos e se desesperam com a falta de perspectivas.
Não há motivos para se desesperar. É só se reciclar, se preparar. Entre as profissões que podem ter crescimento nos próximos quatro anos estão especialistas em inteligência artificial e aprendizagem de máquina, especialistas em sustentabilidade, analistas de inteligência de negócios e especialistas em segurança da informação.
Cargos relacionados à transição energética também são destacados pela pesquisa, graças aos investimentos em energia renovável. Simples de explicar: é só perceber que os carros elétricos estão tomando conta das ruas e as placas de energia solar ocupando telhados e fazendas.
Certamente, você ou seu filho tem comprado pela internet. Pois, bem: o comércio digital deve crescer muito, além de oportunidades de colocação aparecerem na agricultura (porque o mundo precisa comer) e na educação.
Então, é buscar seu novo ninho. A má notícia é que a desigualdade será acentuada em países como o Brasil e quem não pegar o bonde vai ver empresas oferecendo vagas sem poder ocupá-las. Pense nisso!
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