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O silêncio é que mata

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Manifestação ilegal na avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte

Não sei se você já reparou como sobra autoridade nos palanques e falta na decisão sobre o dia a dia da população. Neste domingo, no meio da parada LGBt, o prefeito surfou à vontade. Nesta segunda, um comunicado do diretor do Colégio Maria Clara Machado contrasta com a empolgação de Fuad na véspera.

Ele avisa aos pais e professores que tem tentado de tudo para manter as aulas, mas, está difícil porque não tem apoio de qualquer autoridade.

Eis a íntegra:

“Hoje, desde bem cedinho, notamos que há um aumento da movimentação de pessoas no entorno, inclusive com várias barracas montadas, muito lixo e carros estacionados praticamente em toda a proximidade do Colégio, na Avenida Raja Gabáglia. Há ainda interdição parcial no trânsito, em ambos sentidos. Na semana passada, solicitamos, junto à Secretaria Estadual de

Educação e, em especial, com o Conselho Estadual de Educação (CEE-MG), uma autorização especial para aulas remotas (on-line), enquanto durarem as manifestações. A resposta do Conselho foi negativa, uma vez que, no momento, não há nenhuma legislação que possa validar aulas remotas. A orientação dada foi de que deveríamos acionar o Ministério Público - MPMG.

Demos entrada com um Ofício junto ao Ministério Público na quinta-feira, dia 03/11 e, até o momento, não obtivemos nenhum retorno ou posicionamento. Internamente, o Colégio está preparado para atender nossos estudantes da melhor maneira possível, como sempre fizemos. Sobretudo, para que os prejuízos quanto ao processo ensino-aprendizagem sejam mínimos. O calendário de avaliações será adequado e, assim que for possível definir novas datas, entraremos em contato. Do lado de fora do Colégio, contudo, o que foge totalmente do nosso alcance, o clima é de movimentação e, certamente, durante o dia, o barulho generalizado (discursos, músicas, hinos, buzinas) poderá incomodar bastante o nosso trabalho. Esperamos que, muito brevemente, tenhamos alguma posição das autoridades competentes quanto à situação constrangedora pela qual estamos passando, em função dos impactos das manifestações. Estamos aqui à disposição de vocês para alguma orientação que venha a ser necessária”.

O diretor José Donizetti dos Santos é só mais um brasileiro que se sente abandonado nas horas mais difíceis, por falta de alguém interessado em tratar dos problemas reais, quando eles significam riscos. Então, segue-se a manifestação, dita “bloqueio ilegal”, sem que alguém tome providência, para aplaudir ou impedir. O silêncio é que mata.


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