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Zema nega ter ficado chateado com crítica de Lula por ausência em reuniões

Presidente se queixou das faltas do mineiro em reuniões sobre dívidas dos estados. "Se eu for xingado, apedrejado, mas solucionar, eu vou sair satisfeito", disse o governador

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Governador participou de reunião no Ministério da Fazenda nesta quarta (22)

O governador Romeu Zema (Novo) nega ter ficado chateado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o petista criticar a ausência do mineiro durante as reuniões feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a renegociação de dívidas dos estados com a União.

"Eu ouço o Haddad falar de vez em quando que tem tentado discutir a dívida do Estado com os governadores. E é importante lembrar que o governador de Minas Gerais não compareceu em nenhuma reunião, ele mandou o vice [...] Eu espero que, daqui pra frente, o governador compareça para conversar com o ministro da Fazenda", disse o presidente durante reunião, na terça (21), com Haddad, os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e o presidente da Assembleia Legislativa de Minas, Tadeus Martins Leite.

Durante o encontro, Lula disse que espera boa vontade de Zema. "Quero ajudar, o governo federal quer ajudar, nós queremos dialogar e queremos resolver o problema. Eu só espero que haja boa vontade do governador de fazer o acordo que seja razoável aos olhos da sociedade mineira e do povo brasileiro", disparou.

“De forma alguma. Estou aqui para solucionar. Se eu for xingado, apedrejado, mas solucionar, eu vou sair satisfeito”, respondeu Zema, em entrevista coletiva, ao sair de reunião no Ministério da Fazenda, nesta quarta-feira (22/11).

Proposta
Pacheco apresentou uma alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal defendido por Zema e que tramita na Assembleia Legislativa de Minas. O presidente do Congresso propõe a federalização de estatais (como Cemig, Copasa e Codemig) e um encontro de contas em que Minas possa usar créditos para abater da dívida de R$ 160 bilhões com a União. Uma das possibilidades é repassar a indenização do acordo de Mariana para que o governo federal faça a execução dos recursos no estado. Para o senador, a RRF apenas adia o pagamento e aumenta o valor da dívida que, em oito anos, deve chegar a R$ 210 bilhões.

O projeto de Pacheco, que pode se transformar em um Projeto de Lei Complementar para renegociar dívidas de outros estados, será analisado pela Fazenda. "Eu quero dizer, presidente Pacheco, que eu vou colocar a equipe para estudar a proposta com a maior diligência possível. Muita dedicação, eu sei que é uma proposta séria, formulada por homens sérios que querem o bem do Brasil e de Minas Gerais. Nós vamos nos dedicar a isso, vamos fazer as contas devidas, mas o melhor de tudo é a iniciativa. Vim resolver o problema, enfrentá-lo de forma definitiva, isso aqui para nós é uma coisa válida", disse Haddad.


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