Pai de Luis Díaz não foi liberado por 'presença de forças oficiais', diz grupo

O grupo terrorista colombiano Ejercito de Liberación Nacional, que sequestrou o pai de Luis Díaz, do Liverpool, afirmou que ainda não liberou Luis Manuel Díaz porque há "presença de forças oficiais" e que a área está "militarizada".

• Siga os novos canais de esporte da Itatiaia: Youtube, Twitter, Instagram, Threads e Facebook.

A informação é do jornal El Espectador. Na última quinta-feira (2), o grupo havia informado que liberaria o refém. No entanto, em comunicado divulgado neste domingo (5), o EJN afirmou que estava "fazendo esforços para evitar incidentes com forças oficiais", mas que a "área continua militarizada, com vôos e desembarque de tropas, transmissões e operações das forças oficiais".

Por causa dessa situação, o pai do jogador ainda não foi liberado e, caso as operações não sejam interrompidas, a libertação será atrasada e os riscos aumentarão.

No documento, o grupo se dirigiu diretamente à família de Luis Díaz e comunicou que cumprirão a palavra e libertarão o pai do jogador assim que tiverem garantias de segurança para o desenvolvimento da operação de liberação.

Gol em partida e pedido de liberdade do pai

Neste domingo (5), Luis Díaz entrou em campo na partida entre Liverpool e Luton Town, e fez o gol de empate do jogo, que terminou em 1 a 1. Na comemoração, o jogador mandou um recado aos sequestradores do pai. "Libertad para papa", dizia o recado de Díaz.

Entenda

O pai e a mãe de Luis Díaz estavam em um posto de gasolina em Barrancas, na Colômbia, quando foram sequestrados por dois homens armados. A polícia colombiana, então começou as buscas pelo casal. A mãe de Luis Díaz, Cilenis Marulanda, foi a primeira a ser liberada. Ela foi deixada em um carro.

O pai continuou sendo mantido refém pelo grupo. A polícia oferece uma recompensa de 200 milhões de pesos colombianos (cerca de R$246 mil, na cotação atual) para quem souber do paradeiro de Luis Manuel, enquanto a polícia continua as buscas.