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Ex-Rebelde descobriu TDAH após guardar controle remoto na geladeira

Ator falou que procurou ajuda após analisar alguns comportamentos

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Micael Borges ao centro ao lado do elenco da versão brasileira de 'Rebelde'

O ator Micael Borges, de 34 anos, que integrou o elenco da versão brasileira de Rebelde, relatou ter sido diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) após guardar um controle de TV na geladeira e procurar um profissional. A história foi compartilhada por ele, que está no ar em “Fuzuê”, na TV Globo, em entrevista ao “Extra”.

“Procurei um profissional depois que eu guardei o controle remoto da TV na geladeira. No dia seguinte, dormimos com a torneira da cozinha aberta. Eu disse para minha esposa que não fazia isso de propósito. Desde pequeno tenho algumas dificuldades”, inicia.

“Na escola, nunca conseguia copiar o que a professora escrevia no quadro. Para mim era mais interessante o ventilador rodando. Como esse assunto se popularizou e, dentro do meu casamento e do trabalho isso começou a me prejudicar, fui buscar ajuda. É esclarecedor. Até mesmo para dar uma entrevista como esta. Porque eu estou aqui falando, mas é muito fácil me perder numa linha de raciocínio”, acrescenta o ator.

O diagnóstico veio há cinco anos. “Tem muita gente que fala que o assunto é ‘da moda’, mas isso é perigoso. Quando alguém não valida esse diagnóstico, está excluindo uma condição que me atrapalhou na infância, no meu aprendizado, por exemplo. Se não falassem disso, talvez eu continuasse da mesma forma até velhinho. É necessário procurar um profissional.”

Criado no Vidigal, no Rio de Janeiro, o ator deixou o local em 2013. Atualmente, ele é casado Heloisy Oliveira, de 37 anos, com quem teve o primeiro filho, Zion, de 9. "Com a gravidez e a chegada de Zion, nosso foco mudou. Mas o casamento acontece a partir do momento em que dividimos a vida e os objetivos se juntam. O resto é só celebração”, afirma.

Recentemente, a Netflix lançou o filme “O lado bom de ser traída”, onde ele protagoniza sua primeira cena de nudez. Antes de aceitar participar do longa, ele conversou com a esposa, que não se opôs.

“Não é fácil para alguém que não é do ramo entender que por trás de uma cena de sexo existe uma outra atmosfera que não atinge esse lance do sexual. Temos uma coreografia, a presença da coordenadora de intimidade. A parte que a galera acha que é de verdade não existe. A gente não se encosta, é tudo muito técnico”, pontuou.

Sobre o filme, ele declara: “Tive mais vergonha de assistir do que de fazer. Mandei mensagem pro diretor depois que vi e disse: ‘Meu Deus, que close na bunda’”, finaliza.


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