Demissões nas empresas de tecnologia? Um aplicativo promete ajudar quem perdeu o emprego

Tempo de vacas magras nas empresas de tecnologia. Acostumadas a contratar, conceder benefícios e bons salários, a realidade agora é outra.

Na última terça-feira (12), três gigantes do setor – Meta, Google e Microsoft – anunciaram que vão colocar o pé no freio até o fim do ano. Enquanto a empresa de buscas e a rede social vão pausar as contratações, a dona do Windows demitiu cerca de 1.800 funcionários está semana, de acordo com estimativas do mercado.

Na carta que Sundar Pichai, presidente do Google, enviou aos seus funcionários ele fala dos motivos: "As perspectivas econômicas globais incertas têm sido uma das principais preocupações. Como todas as empresas, não estamos imunes aos ventos contrários no cenário econômico", escreveu.

No Brasil, já existe uma página chamada Layoffs Brasil (layoffs do inglês demissões) que registra as empresas e a quantidade de funcionários demitidos em uma tabela, além também de permitir que as pessoas demitidas cadastrem-se para serem vistas por recrutadores de outras empresas. A lista já registra mais de 4.000 pessoas demitidas em 2022 em empresas tecnologias brasileiras ou que atuam no Brasil.

O fenômeno é mundial. Segundo a plataforma TrueUp, ocorreram mais de 71 mil demissões, quase todas essas apenas no mercado americano, de janeiro até agora.

O que especialistas em negócios de tecnologia tem indicado é que com menos dinheiro disponível no mercado, muitas das startups e empresas de tecnologia estão tendo que recalcular a rota para lidar pela primeira vez com um cenário de escassez, já que estavam acostumadas nos últimos anos com uma lógica de abundância.