Rosinha Garotinho, ex-governadora do Rio, é alvo de operação da PF

A ex-governadora do Rio, Rosinha Garotinho, foi alvo de uma operação da Polícia Federal, nesta terça-feira (28), por suspeita de fraude na Previdência Municipal de Campos, cidade do Norte Fluminense, onde Rosinha já foi prefeita e base eleitoral da família Garotinho.

A PF investiga se houve fraude no valor de R$ 383 milhões na PreviCampos, o Instituto de Previdência dos Servidores. Os fatos teriam ocorrido há dez anos atrás, quando Rosinha era preferida da cidade. Na casa de Rosinha, os agentes apreenderam notebook, pen drive, além de documentos.

O objetivo da ação é cumprir 18 mandados de busca e apreensão em Campos, em São Paulo e em Santos (SP). Após a saída dos agentes federais da casa da ex-governadora, Rosinha e o marido, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, fizeram uma live nas redes sociais criticando a operação.

Segundo Rosinha, a denúncia é baseada em achismos e teria sido feita por o Rafael Diniz (PPS), ex-prefeito da cidade de Campos, que estaria perseguindo a família garotinho.

“Ele coloca que eu, aparentemente, indiquei pessoas para cuidar do fundo da previdência, que nem passa pelo prefeito. É um absurdo. É pra fazer mais um escândalo, mais uma perseguição contra nossa família.”

A defesa de Rosinha também se pronunciou. Veja a nota na íntegra:

Os supostos fatos que “justificaram” a busca e apreensão na casa de Rosinha Garotinho teriam ocorridos cerca de dez anos atrás. Ou seja, a única explicação para o que aconteceu hoje na Lapa foi criar um constrangimento para a família, pois o fato é completamente atemporal. Não queremos acreditar que isso seja retaliação ou intimidação política.

Sobre a decisão, a única questão imputada a ex prefeita Rosinha é dela ter indicado pessoas sem qualificação técnica para a diretoria e conselho da PreviCampos.