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Abin se recusa a enviar informação sobre espionagem em celulares, diz procurador

Ministério Público Federal em Minas Gerais investiga o uso de sistema ilegal de espionagem pela Abin, que não estaria colaborando com informações

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Procurador afirma que Abin não está colaborando com investigações

O Ministério Público Federal em Minas Gerais está, desde março, investigando a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) por uso ilegal de um programa espião a fim de monitorar adversários políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro durante seu governo. A Abin, entretanto, estaria se recusando a passar informações sobre o caso.

O MPF - MG chegou a acionar a Procuradoria Geral da República para solicitar o Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento de informações da investigação criminal que ocorre na corte. Nesta sexta-feira (20), dois servidores da Abin foram presos e outros cinco afastados após uma operação da Política Federal contra o uso do sistema de geolocalização sem autorização judicial.

“O MPF em Minas Gerais também investigação desde março de 2023 relativamente às notícias de um sistema de monitoramento de celulares de uma empresa privada e seria utilizado pela Abin. A ideia é que nessa investigação cível que ocorre aqui em Minas Gerais seja feito o compartilhamento de dados”, explicou o procurador Carlos Bruno Ferreira da Silva.

Ainda segundo o procurador, a Abin não está colaborando com a investigação realizada pelo Ministério Público Federal. Carlos Bruno contou à Itatiaia que solicitou informações aos menos duas vezes à agência, mas ela se negou a compartilhar informações sobre os servidores acusados de usar o sistema de espionagem.

“A Abin não está colaborando com a investigação cível realizada pela procuradoria regional do direito cidadão aqui em Minas Gerais, eles se recusaram a responder, dizendo só acatariam [o pedido] por meio de ordens judiciais. No primeiro momento, eles falaram que eles queriam que fosse enviado via PGR, e finalmente falaram que não responderiam ao MPF”.

A Abin declarou, em nota, que conduziu uma investigação própria para apurar as irregularidades no uso do programa, e confirmou que estão afastados os cinco diretores que estariam envolvidos na prática de espionagem.

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