Governo dos EUA vai investigar SpaceX por explosão da Starship

A FFA (sigla para a “Administração Federal de Aviação”), órgão do governo dos EUA, anunciou que vai investigar a Space X, do bilionário Elon Musk, por mais uma falha durante o teste Starship, conhecido como o foguete o mais poderoso do mundo.

O lançamento ocorreu de forma bem-sucedida, no sábado (18), em Boca Chica, no Texas (EUA). Pela primeira vez, o Starship alcançou o espaço. No entanto, cerca de 10 minutos após a decolagem, o foguete perdeu contato com a terra e sumiu no espaço. 

Por meio do X (ex-Twitter), curiosamente outra empresa de Musk, a FFA anunciou que vai supervisionar a investigação do teste da Space X.

“A FAA supervisionará a investigação do acidente liderado pela SpaceX para garantir que a SpaceX cumpra seu plano de investigação de acidente aprovado pela FAA e outros requisitos regulatórios”, escreveu.

Ninguém morreu no acidente pelo fato do foguete da SpaceX ser conduzido de forma automática, sem piloto. Por ser um evento teste, não havia tripulação a bordo. A FFA informou que não foram registrados feridos ou danos a propriedades públicas na terra após a falha.

'Sucesso total'

Em abril de 2023, a empresa de Elon Musk também fracassou no primeiro voo teste da Starship, que explodiu minutos após o lançamento, no Texas, por falhas nos motores.

No entanto, para a analista do setor espacial Laura Seward Forczyk, este segundo lançamento "foi um sucesso parcial fantástico", pois não apresentou falha nos motores e, pela primeira vez, conseguiu separa os compartimentos.

Este lançamento "superou minhas expectativas", contou Laura Seward Forczyk à AFP.

Com 120m de altura e uma tecnologia de ponta, o Starship foi construído com o objetivo de ser "um meio de transporte para qualquer destino no sistema solar", segundo Elon Musk. 

A previsão é que o foguete comande a primeira missão tripulada para Marte. A Nasa também acompanhou de perto o teste desse sábado (18), pois conta com esta nave para suas missões de retorno à Lua. 

Com informações de CNN e AFP.