Mulher mata a tiros ganhador de loteria de R$ 65 milhões e concreta corpo em laje

Uma mulher, de 50 anos, foi condenada à prisão perpétua pelo assassinato de um homem que ganhou cerca de R$65 milhões — ou US$ 30 milhões em 2006 — na loteria na Flórida, nos Estados Unidos. A acusada nega participação e revelou quem seria o verdadeiro assassino. As informações foram publicadas no The Mirror nesta quarta-feira (2).

De acordo com a reportagem, a mulher se aproximou da vítima, identificada como Abraham Shakespeare, de 43 anos, em 2008. O dinheiro teria ficado com ela após a morte da vítima.

Autoridades acreditam que, quando a vítima desconfiou do golpe, ela o matou. O corpo foi encontrado em 2010 com dois tiros no peito e os restos humanos escondidos com uma laje de concreto na casa da acusada, em Plant City.

Abraham teria sido assassinado em 6 de abril de 2009, entretanto, segundo as autoridades, ela teria tentado fazer parecer que ele estava vivo.

Na sentença em 2012, o juiz do circuito Emmett Lamar Battles disse que Moore era “a pessoa mais manipuladora" que ele conheceu e descreveu o crime como “frio”, “calculado” e “cruel”.

No mês passado, o caso ganhou uma reviravolta. Isso porque a mulher voltou ao tribunal alegando que a ex-equipe jurídica ignorou evidências que poderiam provar a sua inocência. Ela afirmou que o advogado não fez um bom trabalho: “ele era horrível”, disse à reportagem do The Mirror.

Segundo ela, evidências de DNA que poderiam ter limpado seu nome foram ignoradas. “Havia três DNAs no tapete que ninguém entendeu durante o julgamento”, afirmou ela.

A mulher teria revelado quem seria o verdadeiro assassino: um homem casado que estaria sendo traído pela esposa com a vítima, Abraham.

Ela entrou com o pedido de revisão de pena em 2017. A nova decisão deve sair ainda este mês.