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Daniel Alves tem acordo recusado por advogada da vítima: 'Sequelas irreparáveis'

Caso ocorreu em uma boate de Barcelona, em dezembro do ano passado

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Advogada nega pedido de acordo de Daniel Alves

Daniel Alves segue sem conseguir um acordo com a jovem que o acusou de agressão sexual. Ester García, advogada da vítima, falou sobre "a impossibilidade de alcançar qualquer entendimento" em comunicado concedido à imprensa espanhola nesta quinta-feira (30). O caso ocorreu em uma boate de Barcelona, em dezembro do ano passado.

O jornal ''El Periódico" informou que a defesa de Daniel estudou a chance de oferecer uma indenização. Entretanto, a advogada descartou a possibilidade e informou que "qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis".

Pedido de liberdade negado

No último dia 27, o tribunal de Barcelona negou novamente o pedido de liberdade provisória para Daniel Alves, ex-jogador acusado de estuprar uma mulher na Espanha. Esse foi o terceiro pedido da defesa que foi rejeitado. A informação é do Marca.

O despacho foi assinado na última quinta-feira (23), e o Ministério Público Espanhol se opôs à libertação do ex-lateral-direito. Ele foi preso no dia 20 de janeiro deste ano de forma preventiva, pouco menos de um mês após o crime. Segundo o magistrado, ele foi preso devido ao risco de fuga, o que impediria o julgamento.

Tentativas de acordo

Após a terceira recusa na justiça, o brasileiro Daniel Alves pagou 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) à jovem que o acusa de crime sexual na Espanha. Conforme o jornal espanhol "Mundo Deportivo", tanto Daniel como a defesa dele "começam a ver as coisas cada vez mais sombrias".

“Isso significaria aplicar a medida atenuante de reparação dos danos, pelo que poderia ser imposta uma pena inferior a dois anos de prisão", explicou a defesa do ex-jogador da Seleção Brasileira. Além disso, o advogado dele sugere a imposição de uma medida cautelar “menos onerosa”.

O Ministério Público da Espanha, por outro lado, considera que não há outra forma de evitar a condenação. Daniel Alves já sabe que a pena pedida é de nove anos de prisão, além da proximidade do julgamento, que deve acontecer entre o fim deste ano e o começo de 2024. Nessa segunda-feira (26), a Promotoria ainda revelou novos detalhes do caso.

Relembre o caso Daniel Alves

Preso desde o dia 20 de janeiro, em Barcelona, acusado de crime sexual, Daniel Alves está próximo de seu julgamento. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro de 2022.

O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta, sem direito à fiança. A titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.

Daniel Alves é acusado de abusar sexualmente de uma mulher na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da boate, segundo o jornal El Periódico. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido.

A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial.

A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.


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