'Ninguém pode nos parar', diz chefe de máfia que rouba casas de atletas na Europa

Roubos em casas de jogadores são ações cada vez mais comuns na Europa. Crimes de alta complexidade como esse exigem um planejamento que, muitas vezes, duram meses. Isso foi o que disse o chefe da Máfia Albano-kosovar, que se rouba casas de luxo há mais de 20 anos, utilizando um exército de mais de 100 pessoas.

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Em entrevista ao podcast 'Resumo Aberto', do jornal El Español, e ao programa 'Y Ahora Sonsoles, da emissora Antena3, o chefe da máfia, que é procurado pela polícia na Europa, confessou que roubou casas de Cristiano Ronaldo, do Al-Nassr, em Portugal e do ex-jogador Johan Cruyff, em Barcelona. Além desses jogadores, a máfia foi responsável pelo roubo à casa de Karim Benzema.

Na casa de Cruyff, o chefe da máfia afirmou que levou um relógio do ex-jogador Dennis Bergkamp e cerca de 20 mil euros. "[A casa] não tinha câmeras de segurança, nem alarmes. Quando entrei, percebi de quem era a casa", contou.

Mesmo sendo responsável por diversos saques, ele afirmou que não foi responsável pelo assalto à casa de Sérgio Ramos. O chefe da máfia contou, ainda, que teve a chance de assaltar a casa de Messi, mas não o fez por "respeito ao jogador".

"Já impedi algumas vezes pessoas que queriam invadir a casa de Messi. Fiz isso e tenho orgulho. Por respeito a Messi, não fiz isso, porque eu o amo", disse.

Ele finalizou afirmando que não há ninguém que possa pará-lo, e explicou o modus operandi que utiliza para roubar as casas. "Quando localizo [a casa], sigo, persigo... pode levar meses, até que não haja ninguém lá dentro", contou.