MP identifica quadrilha que furtou Rosário do século XVIII da Igreja do Pilar, em Ouro Preto
Uma mulher foi presa; um casal é considerado foragido e o outro homem teve o pedido de prisão preventiva requerido
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu denúncia contra quatro colombianos — dois homens e duas mulheres — pelo furto do terço de ouro do Rosário Beneditino, no Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, em Ouro Preto, na região Central do Estado.
Uma mulher foi presa, um casal é considerado foragido e o outro homem teve o pedido de prisão preventiva. As informações foram divulgadas pelo órgão nessa segunda-feira (27).
"Além do furto em Ouro Preto, apurou-se que os denunciados, possuem parentesco e vínculos afetivos entre si e constituíram uma associação criminosa estável, especializada na prática de crimes contra o patrimônio realizados em diversas unidades da Federação, com divisão de tarefas e repartição dos lucros ilícitos entre si", informou o órgão.
Além das prisões, o MP pediu o pagamento de R$ 100 mil por danos materiais e de R$500 mil por danos morais pelo furto.
Os denunciados registram antecedentes em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Maranhão, Piauí, Rondônia, Tocantins e Ceará.
Dinâmica do crime
Em 24 de outubro, segundo o MP, os denunciados alugaram um veículo em São Paulo e, pelo rastreamento do percurso do veículo e pelas câmeras de segurança da região, verificou-se que os quatro se deslocaram até Ouro Preto. Dias depois, foram ao local coletar informações para facilitar o planejamento de furtos na cidade.
Naquele dia, a dupla, após entrarem em alguns estabelecimentos comerciais e realizarem sondagens sobre diversos objetos de valor, foi até o Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar para verificar o sistema de proteção e monitoramento do acervo.
No dia 10, os quatro denunciados retornaram a cidade para furtar a peça.
Imagens de segurança mostram que, por volta das 13 horas, os denunciados foram ao local e, com auxílio de uma ferramenta, um deles rompeu a trava do vidro de proteção e subtrair a peça;
Logo após o crime, os denunciados foram para Belo Horizonte. Conforme o MP, pouco tempo depois, a fim de dificultar os trabalhos de investigação, se dirigiram a um imóvel alugado em Betim.
No dia 11 de novembro, a dupla devolveu o veículo alugado no centro de Belo Horizonte e retornou a São Paulo, de ônibus. Na madrugada do dia 12, os outros dois acusados também fugiram para a capital paulista.
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