Ouça a rádio

Ouvindo...

BH corre risco de ter surto de dengue, zika e chikungunya; veja índices

Levantamento aponta que 1,4% dos imóveis da capital mineira possuem a larva do mosquito Aedes Aegypti; risco é considerado médio

Compartilhar

Facebook Twitter LinkedIn WhatsApp
Levantamento apontou que 86,9% dos focos do Aedes aegypti estão em ambiente domiciliar

Um levantamento da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte revelou que 1,4% dos imóveis da capital mineira possuem a larva do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a dengue, zika e chikungunya. O índice é considerado de risco médio para a ocorrência de uma epidemia das doenças. Segundo o Ministério da Saúde, o ideal é que o indicador esteja abaixo de 1%.

Caso o índice seja maior ou igual a 4,0%, o risco é considerado alto. De 1,0% a 3,9% o risco é médio e menos que 1,0% é baixo. De acordo com o município, cerca de 88 mil locais da cidade foram avaliados durante o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa).

O estudo ainda apontou que 86,9% dos focos do mosquito estão em ambiente domiciliar. Segundo o LIRAa, os locais mais comuns para a proliferação do Aedes aegypti são: pratinhos de plantas (33,1%), embalagens de produtos (21%) e recipientes domésticos (8,9%).

Veja os índices em cada regional de BH:

  • Barreiro - 1,0%

  • Centro-Sul - 0,5%

  • Leste - 2,7%

  • Nordeste - 1,8%

  • Noroeste - 1,1%

  • Norte - 1,0%

  • Oeste - 0,8%

  • Pampulha - 1,6%

  • Venda Nova - 2,2%

Ações de combate

Segundo a PBH, ações de vigilância e combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são promovidas durante o ano todo. Os Agentes de Combate a Endemias (ACE) percorrem os imóveis da capital orientando a população sobre os riscos do acúmulo de água para a proliferação do mosquito. A prefeitura informa que foram feitas mais quatro milhões de vistorias.

O município informou que também aplica inseticida para combater mosquitos adultos em áreas com casos suspeitos de transmissão local; identifica focos do Aedes aegypti através do uso de drones; e utiliza o método Wolbachia, que transmite uma bactéria ao mosquito, capaz de diminuir a transmissão de doenças.


Participe do canal da Itatiaia no Whatsapp e receba as principais notícias do dia direto no seu celular.  Clique aqui e se inscreva.

Leia Mais

Colunistas

Mais lidas do dia

Baixar o App da Itatiaia na Google Play
Baixar o App da Itatiaia na App Store

Av. Barão Homem de Melo, 2222 - Estoril Belo Horizonte, MG

T.(31)21053588