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Mulher é presa suspeita de sequestrar recém-nascida em Uberlândia

Bebê foi encontrado em Muriaé, na Zona da Mata; verdadeira mãe iria doar a criança para suspeita, mas desistiu

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Equipe médica constatou que criança teria no máximo 15 dias de vida

Uma mulher de 47 anos foi presa, nesta quarta-feira (4), suspeita de ter sequestrado uma criança recém-nascida em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A mulher foi encontrada com a bebê em Muriaé, na região da Zona da Mata, após a Polícia Militar receber uma denúncia. Ao ser abordada pelos militares, ela apresentou versões suspeitas sobre a origem da criança.

A mulher contou para os policiais que a bebê teria nascido em Belo Horizonte e que já teria quase quatro meses de vida. Segundo ela, a criança nasceu prematura e permaneceu durante todo este tempo internada em um hospital da capital mineira, na incubadora. Ela alegou que só levou a bebê para Muriaé recentemente.

Ao ser solicitada a apresentar a certidão de nascimento da criança, a mulher disse que ela ainda não havia sido registrada. Porém, durante a ocorrência, a Polícia Militar encontrou a certidão de nascimento original da bebê e outra falsificada, além de outros documentos. O telefone da suspeita também foi apreendido.

A mulher e a bebê foram levadas para um hospital de Muriaé. No local, a equipe médica constatou que a criança ainda estava com parte do cordão umbilical e que teria, no máximo 15 dias de vida.

Verdadeira mãe iria doar criança, mas desistiu

Durante o atendimento da ocorrência, a Polícia Militar recebeu uma outra denúncia de que havia uma mulher a procura da filha em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A denunciante alegou que a bebê teria sido levada por uma mulher, moradora de Muriaé.

Segundo a mãe, ela teria conhecido a suspeita por uma terceira mulher através do Facebook. A mãe disse que iria entregar a filha voluntariamente, pois é estrangeira e não teria condições de criar a menina. A suspeita foi até Uberlândia uma semana antes do parto, acompanhou a verdadeira mãe no hospital e esperou a criança receber alta para levá-la para Muriaé.

Segundo a mãe, as duas procuraram o cartório para registrar a menina. Porém, ela desistiu de entregar a filha para a suspeita e disse que iria criar a criança, mesmo com dificuldades financeiras. A suspeita, então, pediu para ficar com a menina por mais um dia e desapareceu.

Suspeita já havia sido denunciada pelo mesmo crime meses antes

Segundo o Conselho Tutelar de Muriaé, há alguns meses eles receberam uma denúncia contra a mesma mulher suspeita de ter cometido o sequestro. Mas, na época, nenhuma criança foi encontrada sob os cuidados dela. O fato foi comunicado para o Ministério Público e para a Polícia Civil.


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