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Henrique Portugal, do Skank, vai pagar visto para bailarino do Aglomerado Serra que ganhou vaga nos EUA: ‘tenho que ajudar’

Tecladista do Skank se comove com a história do bailarino Dyhan Pierre Cardoso, de 19 anos

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Henrique Portugal vai ajudar Dyhan a realizar o sonho de ir para o Estados Unidos

O músico Henrique Portugal, tecladista do Skank, se comoveu com a história do bailarino Dyhan Pierre Cardoso, de 19 anos, jovem do Aglomerado da Serra, região Centro-Sul de Belo Horizonte, que ganhou contrato para integrar a companhia jovem do Atlanta Ballet, nos Estados Unidos. O dançarino e o músico participaram do Programa Rádio Vivo nesta quinta-feira (28) e se encontraram nos estúdios da Itatiaia.

Dyhan precisa arrecadar R$ 20 mil reais para arcar com os custos da viagem, como passagem de avião e seguro de saúde. Um dos itens que ele precisava bancar era o visto, que Henrique Portugal decidiu pagar.

“Toda vez que venho aqui sempre tem histórias maravilhosas. Vocês têm a varinha de condão e o pó de pirlimpimpim de tornar realidade vários sonhos que, às vezes, simplesmente explicando são impossíveis. Sei da dor de quando você está começando. Poxa, seu posso ajudar, eu tenho que ajudar. A música me deu muitas coisas e sei exatamente a dificuldade de você ser artista no Brasil”, disse o músico, que fez questão de gravar um vídeo ao lado do menino-prodígio.

“Ele tem um negócio muito legal no olhar: ele te fome, ele tem vontade e ele não vai parar por uma questão financeira. Ele vai seguir. Então, se eu puder empurrar no momento em que ele mais precisa, tenho certeza de que lá na frente ele vai replicar isso e fazer com a próxima geração”, disse.

Dyhan começou no balé aos cinco anos, em um projeto social no Aglomerado da Serra. O jovem conta que sempre foi fascinado por dança e que, atualmente, vive a realização de um sonho. “Sempre foi minha meta, sempre trabalhei com foco e vontade de conquistar isso. Nunca desisti ou deixei de correr atrás. A oportunidade veio no momento certo e de forma grandiosa”, disse o jovem, lembrando dos pais. “Em tudo que precisei, meus pais sempre me ajudaram”.

Dyhan foi selecionado durante o festival Brasil Grand Prix, realizado no Teatro Sesiminas, no dia 10 deste mês e que reuniu dançarinos de todo país. Ele também foi selecionado para uma companhia da Alemanha, mas optou pela Atlanta. 

Sem limite

Dyhan diz não ter limite para sonhar e planeja chegar às maiores companhia do mundo, como American Ballet, Royal Ballet e American Ballet Theater (ABT). E, se depender da avaliação da professora Daniele Pavam, ex-bailarina, ele tem tudo para alcançar os objetivos. Ela o acompanha desde os 10 anos.

“Fui bailarina por muitos anos, tenho uma irmã que foi bailarina no America Balé de Nova York, e a gente conhece as grandes companhias do mundo. Eu e Daniel Pavam, meu marido, que o ensaia no Buena Dança, a gente sabe que o Dyahn não é para qualquer companhia. Ele vai longe. E é isso que a gente quer para ele. Se depender da gente, ele vai chegar ao Royal Ballet, de Londres”, disse.

Quem quiser ajudar, pode doar pelo pix dyhanpierre836@gmail.com


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