Oração, alívio e esperança marcam zona mista em vitória do Atlético

Faltando um minuto para se esgotar o tempo regulamentar no Mineirão, gol de empate do São Paulo. A esperança de título no Campeonato Brasileiro, que transbordava nos mais de 50 mil torcedores do Atlético presentes ao Gigante da Pampulha, naquele momento, se transformou em ducha de água fria.

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Encostado na parede da zona mista do estádio, bem perto da escada que dá acesso ao gramado, estava Antônio "Faixa", segurança do Alvinegro. Homem de fé, ele fechou os olhos, se agarrou ao terço e pediu para que o Galo voltasse a pular à frente do placar. Eram, ali, oito minutos de acréscimos. E deu certo.

Com assistência de Hulk e gol de Paulinho, as preces de Faixa foram atendidas. E, nas cadeiras do Mineirão, lá estava novamente a esperança, traduzida no grito de 'eu acredito'. E ele durou até o apito final.

Abraço apertado

Na entrada para o vestiário, a vitória por 2 a 1 que manteve vivo o sonho do tetra no Campeonato Brasileiro, foi bastante comemorada por dois personagens importantes do clube: num abraço apertado, o técnico Luiz Felipe Scolari e Victor, gerente de futebol, traduziram bem o valor destes três pontos.

Durante as entrevistas, os jogadores também não esconderam o otimismo e a confiança naquela que pode ser uma das maiores viradas da história da competição mais importante do país.

Neste domingo (3), a missão de Faixa e demais atleticanos será outra: secar o Palmeiras, líder, e os demais adversários diretos será essencial para seguir sonhando. Caso tudo dê certo, na quarta-feira (6), a Arena Fonte Nova, em Salvador, pode ser mais uma vez palco de título brasileiro para o Galo. O Bahia será o último adversário desta temporada.