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A importância do Censo Demográfico

Mesmo realizado e divulgado com atraso, o Censo traz dados e informações necessários para a formulação de políticas públicas

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A importância do Censo

O Censo Demográfico, que acontece no Brasil de dez em dez anos, realizado pelo IBGE, tem por objetivo contar os habitantes do território nacional, identificar suas características e revelar como é e como vive a população brasileira.

A expectativa em relação à divulgação do Censo, que deveria ter sido realizado em 2020 e só foi terminado, agora, em 2023, era enorme. No Brasil, o primeiro Censo foi realizado em 1872 e, de lá para cá, sempre na virada de década, era realizado um novo Censo demostrando as mudanças nas características da população brasileira.

Em 2020, mesmo antes da pandemia, não havia mobilização necessária para realização do Censo e, em 2021, não tinha previsão orçamentária. Iniciado apenas em 2022, o Brasil começa agora a conhecer a sua realidade.

A realização e a divulgação tardias já trazem desconfianças e, mais do que isso, a diferença entre o que se era estimado pelo próprio IBGE através de suas estimativas e os primeiros números divulgados, trazem incertezas aos analistas e acadêmicos e um verdadeiro pânico aos chefes executivos municipais.

Analistas e acadêmicos buscam compreender os motivos das estimativas divulgadas pelo próprio IBGE estarem tão distantes dos números publicados anteriormente e elencam alguns motivos: coleta longa, ausência da contagem da população em 2015 e aumento da recusa em aglomerados e também em condomínios verticais e horizontais. A realidade revela que o próprio IBGE precisa de mais orçamento para colaborar com a elaboração das políticas públicas mais assertivas.

O Censo é tão importante que os poucos dados divulgados já demostram uma necessidade de reorientação de políticas públicas. O envelhecimento da população e a diminuição do crescimento populacional apontam para a necessidade de pensar políticas para a terceira idade, mesmo em detrimento de políticas para crianças e jovens, afinal, os recursos orçamentários são escassos e governar é fazer escolhas.

Aqueles que tomam decisões estão apavorados com os dados já divulgados. Prefeitos vêm riscos de diminuição da receita, pois o repasse do Fundo de Participação do Municípios depende do tamanho da população que, até agora, vinha sendo sobre estimada pelo IBGE. De outro lado, Câmaras Municipais também têm sua composição orientada pelo tamanho da população e muitas cidades terão que fazer a diminuição de vagas em disputa na próxima eleição.

Que venham novos números para orientar a implementação de políticas públicas em benefício da população.


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