Pablo Fernández, Sampaoli, Coudet, Abel e outros: eles não têm direito a tudo!

O futebol tem se tornado um ambiente tóxico. Os profissionais que atuam no meio são pessoas muito bem remuneradas, com grande visibilidade e prestígio social. E, em muitos casos, os atores desse filme têm usado muito mal o poder que têm.

Técnicos, dirigentes e atletas têm sido péssimos exemplos para a sociedade e para as torcidas.

O caso entre o atacante Pedro e o ex-preparador físico do Flamengo, Pablo Fernández, é apenas mais um. Talvez o pior. Mas não o único.

Recentemente, vimos Abel Ferreira tomando o telefone de um jornalista no Mineirão. Vale destacar que o profissional estava no local adequado, seguindo as normas a ele impostas.

A cada coletiva, Abel destila agressividade e desrespeito aos que estão no seu entorno. Parece entender que sua capacidade à beira do campo e os títulos por ele conquistados são salvo conduto para agir assim. Não são. 

Eduardo Coudet, em recente passagem por Minas, também não deixou saudades. Sua postura não condizia com sua função. Agressivo, arrogante, difícil no trato. Não respeitava sequer aqueles que pagavam seu alto salário. E saiu do clube pela porta dos fundos, de forma desrespeitosa com os colegas que dividiram o vestiário com ele.

Pra encerrar os milhares de exemplos que poderiam ser dados, vamos ao caso do Flamengo. O preparador físico Pablo Fernández agrediu o atacante Pedro com tapas e um soco no rosto. Ele era o braço direito de Jorge Sampaoli, que não cumprimentava o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, quando aqui esteve. Claro que essa cultura não geraria bons frutos.

Está na hora de o futebol ser repensado. Essas pessoas não têm direito a tudo. Não são melhores que todos. Não podem se comportar assim. Isso é socialmente inaceitável. E humanamente intolerável.

O futebol precisa ir para a terapia. As pessoas estão doentes e espalhando essa psicopatia pelo mundo.